quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

O Mundo


Mudar o mundo e dormir. Dormir e mudar o mundo. Sorrir. Sonhar profundo. Dormir. Mudar o mundo. Sonhar em mudar o mundo. Sonho profundo. Sorrir. Sonhar. Dormir. Mudar. Mudar o mundo profundo. O mundo. Sorrir profundo. Sonhar e dormir. Mudar o mundo e sorrir. Mudar e sorrir. Sorrir. O mundo. 

sábado, 8 de dezembro de 2012

Quem é este na minha frente?

"Quem acha que o professor é o profissional mais importante socialmente para um país, não gosta de pensar muito sozinho, não.", disse o menino que um dia disse que participaria da passeata pela educação organizada por ela. Disse o menino que ela, há um ano, acreditava que era quem carregaria a mesma bandeira que ela.

"Onde está o menino por quem eu me apaixonei?", perguntou ela a si mesma. "Onde está o meu primeiro amor?"

sábado, 27 de outubro de 2012

Erro

Dos anti-comunistas aos comunistas. Dos anti-nazistas aos nazistas. O maior erro humano é incitar o medo e o ódio.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Filosofia

Não sei nem se nada sei. Só sei que não sei, e, portanto, penso. Se penso, existo. Mas, por quanto tempo? 

domingo, 21 de outubro de 2012

Imagem

   Em se tratando de filosofia, é sempre bom voltar às origens. Dessa vez volto a Platão. Dessa vez não necessariamente por minha escolha, mas porque tive que estudá-lo novamente, agora na disciplina de Teoria do Cinema I, do meu curso. Volto novamente ao Mito da Caverna. De uma maneira ou de outra, eu sempre volto a ele. Ele significa muito para mim, e sempre posso tirar uma nova reflexão e interpretação dele. Em 2009, quando o conheci, postei "Visão de Mundo" ( http://www.yveehartt.blogspot.com.br/2009/04/visao-de-mundo.html ) baseada nele. Agora posto uma questão da minha prova de Teoria do Cinema I.

“Sócrates - Portanto, se pudessem se comunicar uns com os outros, não achas que tomariam por objetos reais as sombras que veriam?
Glauco – É bem possível.
Sócrates – E se a parede do fundo da prisão provocasse eco, sempre que um dos transportadores falasse, não julgariam ouvir a sombra que passasse diante deles?
Glauco – Sim, por Zeus!
Sócrates – Dessa forma, tais homens não atribuirão realidade senão às sombras dos objetos fabricados.
Glauco – Assim terá de ser.
Sócrates – Considera agora o que lhes acontecerá, naturalmente, se forem libertados das suas cadeias e curados da sua ignorância. Que se liberte um desses prisioneiros, que seja ele obrigado a endireitar-se imediatamente, a voltar o pescoço, a caminhar, a erguer os olhos para a luz: ao fazer todos estes movimentos sofrerá, e o deslumbramento impedi-lo-á de distinguir os objetos de que antes via as sombras. Que achas que responderá se alguém lhe vier dizer que não viu até então senão fantasmas, mas que agora, mais perto da realidade e voltado para objetos mais reais, vê com mais justeza? Se, enfim, mostrando-lhe cada uma das coisas que passam, o obrigar, à força de perguntas, a dizer o que é? Não achas que ficará embaraçado e que as sombras que via outrora lhe parecerão mais verdadeiras do que os objetos que lhe mostram agora?
(...)
Sócrates – Terá, creio eu, necessidade de se habituar a ver os objetos da região superior. Começará por distinguir mais facilmente as sombras; em seguida, as imagens dos homens e dos outros objetos que se refletem nas águas; por último, os próprios objetos. Depois disso, poderá enfrentando a claridade dos astros e da Lua, contemplar mais facilmente, durante a noite, os corpos celestes e o próprio céu do que, durante o dia, o Sol e a sua luz.
Glauco – Sem dúvida.
Sócrates – Por fim, suponho eu, será o Sol, e não as suas imagens refletidas nas águas ou em qualquer outra coisa, mas o próprio Sol, no seu verdadeiro lugar, que poderá ver e contemplar tal como é.
Glauco – Necessariamente.”
(Coleção Os Pensadores, A República – Platão, Livro VII, Páginas 226 e 227)

Na Alegoria da Caverna, Platão mostra a passagem da Imagem para a Realidade. Tomando a Imagem como algo irreal. A Imagem está primeiramente exemplificada pela sombra dos objetos. Logo, ela também é exemplificada pelo reflexo dos objetos na água. Sombras e reflexos são representações; são imagens. E quem toma essas imagens como verdadeiras, é prisioneiro, está preso na ignorância.
Para falar da verdade, Platão usa imagens. O diálogo do Livro VII começa com “SÓCRATES – Agora imagina a maneira...” (pg 225) e depois da ALEGORIA da Caverna, temos Sócrates falando: “Agora, meu caro Glauco, é preciso aplicar ponto por ponto, esta imagem ao que dissemos atrás e comparar ao mundo que nos cerca...” (pg 228). Pelo que vejo, a Imagem, para Platão, não faz parte do mundo real, e é menos importante do que ele. Mas é através dela que se pode falar do que nos cerca.



Você deve estar se perguntando porque (diacho) eu estudei Platão em Teoria do Cinema. Não é difícil pensar.
A Imagem. Ela é Representação da Realidade. É o que o Cinema é: Imagem, Representação.
Platão às vezes a coloca como enganação, mas o Cinema a a ficção não são de certa forma mentiras? E a gente não usa essas mentiras pra falar do mundo que nos cerca?
http://www.yveehartt.blogspot.com.br/2009/02/um-escritor-conta-mentiras.html ) 

domingo, 7 de outubro de 2012

DANILO MELLO - ELA

não é uma flor de lótus que caiu num imenso rio

é
esfinge melancólica sedenta de novo brio
taciturnidade tétrica
demente
febril
voraz pássaro erótico
ardente
hostil.

sábado, 6 de outubro de 2012

Silêncio

Na cama
A guerra escondida
A palavra não dita
A pergunta sem resposta
Algo inevitável

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Existir


"Depois, examinando com atenção o que eu era, e vendo que podia supor que não tina corpo algum e que não havia qualquer mundo, ou qualquer lugar onde eu existisse, mas que nem por isso podia supor que não existia; e que, ao contrário, pelo fato mesmo de eu pensar em duvidar da verdade das outras coisas seguia-me mui evidente e mui certamente que eu existia; ao passo que, se apenas houvesse cessado
 de pensar, embora tudo o mais que alguma vez imaginara fosse verdadeiro, já não teria qualquer razão de crer que eu tivesse existido; compreendi por aí que era uma substância cuja essência ou natureza consiste apenas no pensar, e que, para ser, não necessita de nenhum lugar, nem depende de qualquer coisa material. De sorte que esse eu, isto é, a alma, pela qual sou o que sou, é inteiramente distinta do corpo e, mesmo, que é mais fácil de conhecer do que ele, e, ainda que este nada fosse, ela não deixaria de ser tudo o que é."
O Discurso do Método, Quarta Parte, Descartes

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Fuga



















E eu me negarei.
Me refugiarei num autismo.

Num mundo só meu.
E assistirei a filmes que me entendam,
E buscarei meu lugar na Literatura.
E me trancarei em minha Arte.
Toda vez que falarem 
Que ela é inútil.

DANILO MELLO - NUM DIA

DANILO MELLO - NUM DIA
por sobre os bancos da amurada
desfacelada
chorarás o desencontro
ilusão
por o que outrora trouxera cores
agora
nada.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Cegueira

Estou cega. Minhas janelas estão fechadas. Não consigo abri-las. Não consigo! Chove lá fora. Eu sei que chove. Eu sei que chove porque escuto os ruídos. Eu ouço as gotas, os rios, as correntezas. Lá fora chove. Eu aqui estou seca. Nada chove aqui. Não mais. Mas eu quero chover. Eu quero ver a chuva. Quero abrir minhas janelas novamente. Mas quem o fará? Não posso abri-las sozinha. Não posso. Me nego. Aqui estou seca. Quero tocar a chuva. Não a vejo, estou cega. Novamente.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Cristalino


Vá, minha pequena,
Pelos campos do amor.
Vá buscar o que procura,
Pergunte ao Agricultor.

Procure a flor mais bonita,
Procure o mais doce mel.
Colha todas as cores,
Pinte o mundo com pincel.

Esconda-se na gruta
Quando a chuva for cair
Fique quieta, me escuta,
Antes do sol não vá sair

Tome cuidado, tenha cautela,
A escuridão logo vem.
Não apague sua luz,
E ilumine o céu também.

O céu iluminará
Se medo não tiver.
Abra os olhos, olhe pra frente,
Enfrente o que vier.

A trilha é longa,
E nem sempre prazerosa.
Mas uma coisa eu garanto:
Será muito calorosa.

Depois da caminhada,
Encontrarás a bela flor
É a que procuravas,
A que é o seu amor. 

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Reflexões Sobre o Tempo II

Arrepender-se é desejar voltar no tempo.
Perdoar é tentar conceder esse desejo.
Mas o tempo,
Ele não volta.

Reflexões Sobre o Tempo I

O Tempo é “Um” e “Muitos” ao mesmo tempo

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Tortura



Você já se sentiu como V torturando Evee?








A chuva veio depois?

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Dentro da baleia

E quando você percebe que está tal qual Jonas - dentro da baleia - e percebe que é muito mais confortável permanecer neste ambiente acolhedor? E quando você percebe que o mundo exterior te força a sair? E quando você deseja que o mundo exterior enxergue o quão é bom dentro de sua baleia? Então você percebe que precisa transformar o mundo exterior na sua baleia. E aí você se dá conta de que para isso é preciso sair dela, mas sem deixar de guardá-la dentro de si.

Cicatriz

No último sábado eu sofri um acidente. O mundo exterior machucou-me por ser introspectiva. O corte foi pequeno, mas a dor, imensa. A dor física foi insignificante, mas causou-me uma dor na alma irreversível. Essa dor me mudou. Era uma mudança que deveria acontecer devagar, porém foi tão rápida quanto o corte. Eu não sou mais a mesma. Eu ainda me lembro muito bem de quem eu era, sei muito bem em quem eu posso me tornar, e sei mais ainda em quem eu devo me tornar. Sinto que essa mudança precisa ser registrada, preciso escrever, preciso externar-me nas letras. Mas no momento é impossível. Porque o mundo exterior me cobra. Mas este breve momento que dediquei a essas poucas palavras, já serviu para tranquilizar minha necessidade um pouco. Não sei se haverá uma cicatriz física (pra falar a verdade, nesse sentido, até gostaria), mas esta cicatriz na alma, essa não sai mais.

sábado, 5 de maio de 2012

Não consigo mais ver os vaga-lumes


o    

A: Eu e ele não estamos nadando em mar de rosas
o    B: Mas não é ideal nadar em um mar de rosas... É que até as rosas tem espinhos, imagina um mar delas.
o    A: De fato. E como podemos saber que um mar de rosas tem mais espinhos que outro?
o    B:Depende da qualidade do barco que tu navega. Se for um bote inflável... Pode ser uma canoa. Ou um navio de cruzeiro.
o    A: Na verdade acho que mergulho de cabeça.Descrição: http://static.ak.fbcdn.net/images/blank.gif
o    B: É, mas mergulhando de cabeça tu deixara de ver a beleza do mar. Opa. Pensei em algo. Mas é uma beleza superficial. É, constrói um submarino.
o    A: mergulhando de cabeça eu posso ver as rosas mais lindas mas também posso me machucar nos piores espinhos. Você também mergulha de cabeça?
o    B: E pode morrer sufocada também, deve haver um limite saudável de profundidade, onde a pressão não nos deixe loucos. Estou pensando nisso, acho que sim, que vou de cabeça.
o    A: Eu já sou louca.
o    B: Mas acho que é outro tipo de loucura essa. É uma loucura inflamada por outra pessoa. Isso acho que não é saudável.
o    A: É lógico que não é.
o    B: Bom, eu só penso em navegar por mares agitados em busca da terra prometida. Legal né? Enfrentar monstros marinhos, tormentas, calmarias, até, enfim...
o    A: Eu não estou a fim de nenhum monstro e nem tormentas. Quero navegar em águas calmas e tranquilas.
o    B: Então volte um pouco pra superfície e respire, pense sobre a profundidade dos seus sentimentos. Se estiver tudo em ordem, mergulha outra vez.
 A: É que eu acho que mergulhei no oceano atlântico pensando que era o pacífico. E metade de mim quer voltar pra praia e outra metade quer ficar lá.
o    B: Eu acho o pacífico mais interessante, ver o pôr do sol dos Andes... Mas bem, tens que pensar se 50% é suficiente pra não voltar. Ou se isso não é só uma âncora te puxando para o fundo.
o    A: Me parece que a parte que quer voltar é racional e a parte que quer ficar é emocional, mas não posso afirmar com toda certeza, pois a emoção está influenciando muito na minha razão nesses últimos dias. E a parte racional não vê nenhum vaga-lume, mas a emocional está procurando desesperadamente por eles. 

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Futuro





O futuro pertence à ficção muito antes de pertencer à realidade.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Energia

De 70 a 75% do corpo humano é constituído de água. O que nos permite afirmar que somos feitos de água. Somos água. Então pense: uma gota sozinha não pode fazer nada, mas muitas unidas fazem uma hidrelétrica funcionar.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Vida curta, vida longa

"Não sei se a vida é curta ou longa para nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silencio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura enquanto durar. Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina."
Cora Coralina

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Agonia

Você com essa mania de defender a pátria. Eu não queria te entender. Eu te apoiei porque também queria o triunfo do país. Eu também o amo. Também queria que meu país saísse vitorioso. Mas agora o que mais quero é seu retorno. O que mais quero é que você volte para o calor dos meus braços. Você está aí em um campo de batalha qualquer. Eu estou aqui em casa com a agonia da dúvida. Não aguento mais a espera. Sempre que olho para o céu estrelado daqui, penso em você. Penso se você estaria vendo as mesmas estrelas que eu. Penso se elas estão tomando conta de você. Se elas amenizam sua dor. Se você olha pra elas e se lembra de mim. Se se lembra de que nos tempos de paz nós deitávamos na grama e as observávamos. E agora eu grito. Grito por não saber se você está vivo. Meu coração apertado não me permite respirar. E agora sinto que não respirarei novamente até ver seu olhar. Seu olhar me acalmando. Seu olhar me dizendo que você está bem, que está comigo. Sei que você precisa de mim agora. Queria tirar toda a dor que você está sentindo. Queria te proteger de todo mal. Esqueça seu dever. Venha para os meus braços. Eu imploro.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Anjos Choram

Ficamos em cima das nuvens os observando. Não estamos muito felizes. Nós vemos pessoas roubando seus irmãos, matando seus amigos. Vemos pessoas usarem o dinheiro para comprar objetos sem importância nenhuma para a vida, enquanto que na rua ao lado há crianças sem alimento. Vemos pessoas derrubando árvores e matando animais sem necessidade. E então nós choramos. Não conseguimos entender porque os humanos simplesmente não fazem o bem. Escolher o lado do bem é tão mais fácil, tão mais simples. E vocês humanos escolhem o mal, recebendo em troca mais mal. Nós não entendemos tal escolha. Está certo que nós não entendemos a escolha, pois não temos o vosso livre arbítrio. Mas talvez por isso que nós possamos enxergar o vosso mundo de maneira mais sensata. Estamos tristes com vocês. E queríamos que vocês voltassem a nos ouvir. Quando crianças vocês nos enxergavam e ouviam. Nós conversávamos. O que houve¿ Nós sentimos saudade de conversar com vocês. Gostávamos da companhia de vocês. Mas quando crescem, param de nos enxergar. Param de falar conosco. Às vezes param até de acreditar na nossa existência. Nós imploramos que parem um pouco. Tentem se lembrar de nós. Lembrem-se de como éramos amigos na vossa infância. Olhem para trás. Vejam como a bondade da infância era tão mais fácil. Nós vos amamos. Amem também a si mesmos, amem a seus irmãos. Estamos cansados de tantas lágrimas. As vossas e as nossas. Amem a si mesmos e toda lágrima secará.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Tum-tum


Não quero um beijo. Não quero um abraço. O que eu quero é ouvir seu coração. Quantos versos escritos sobre beijos, abraços, amassos... Mas quantos sobre ouvir um coração bater?Não existe intimidade mais sublime que esta. E por mim eu ficaria aqui, ouvindo seu coração bater para sempre. Aqui me sinto amada, sei que ele bate por mim. Sei que esse tum-tum tum-tum eterno acompanha o meu. Amo seu coração. Amo você. Eternamente.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Olhando para trás

Queria saber por que somos tão tolas. Você já sabia que ele errou tantas outras vezes. Antes de sair com ele pela última vez, você recebeu um sinal. Uma música dizendo sobre um cara errado... Você a ouviu, gostou, mas não achou que o sinal fosse pra você. Engraçado a música tocar bem naquele dia. Bem antes de você ir se encontrar com ele e, mais uma vez, se entregar e ele. Era paixão, eu sei. E a paixão faz coisas tão burras... Hoje você ouve a mesma música e percebe o quão ela foi feita para você naquele momento. Mas você sentia que ele te amava de fato, você sabia disso. E talvez você estivesse certa, minha cara. Mas era cedo pra o amor de vocês acontecer. Ele, mesmo que te amasse, não estava preparado. Não o julgue, ele era só uma criança. E agora que você está feliz com outro, ele a quer de volta. Talvez ele tenha aprendido a lição, minha querida. Mas agora não adianta mais, não é? Porque agora você gosta do outro. E ele perdeu. Ele te perdeu.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Embelezar

Não é porque eu gosto de ver o sorriso de uma criança que eu não veja o olhar invejoso do vizinho. Não é porque eu gosto de admirar a luz da lua cheia que eu não veja as pessoas gananciosas ao meu redor. Não é porque eu vejo o amor entre as pessoas que eu também não veja o ódio. Não sou tola, não sou inocente, não sou mais criança. Mas olhar o mundo com os olhos de criança pode torna-lo mais belo. Acreditar que as pessoas podem fazer o bem umas às outras e com isso fazer o bem a elas, faz com que essa crença se concretize. Não endureça seu coração jamais. Sorria, seja feliz. Sua felicidade não é medida pela inveja dos outros, se você fizer isso, não estará sendo muito diferente deles. Veja como os passarinhos são felizes num dia de sol. Veja como eles cantam. Cante também. E não se importe com os outros. A vida não é perfeita, mas pode ser bela. Embeleze sua vida. Embeleze a vida dos outros. Embeleze a vida do mundo inteiro.